sábado, 2 de novembro de 2013

Preciosidade

Ainda quando paro no tempo e olho além do que deveria ver, acabo pensando, relembrando e sentindo falta de um dos meus porto seguro, em planos eu havia feito que se tudo desse errado, correria sem olhar para trás até chegar nela, uma das mulheres que mais ouvi falar bem, que acolheu quem pôde e sempre teve em sua alma o que me apresentou e me passou, sua fé. Minha bisavó que se foi nesse ano, deixou em cada um que a conheceu só lembranças boas, pelo menos pelo que sinto. Quando a conheci estava em forma estável, fisicamente falando, fui me apegando, escutando histórias simples, sofridas e belas, que me fazia encher de orgulho por estar de frente com ela e ver que estava firme ainda,  imagina de quem conviveu com ela esses dias e saber que superou obstáculos piores, jogávamos baralho em fins de tardes ensolaradas e assistíamos sempre a novela que ela gostava, criticávamos cada cena como se fôssemos diretores, momentos que nunca serão apagados da minha mente. Guerreira, esse nome é o que se resume a ela. Sentirei uma falta eterna desses dias maravilhosos que passamos juntos, ainda consigo lembrar da voz dela conversando comigo, dos olhares que fazia e suas reações a cada ação que eu fazia que lhe assustava, ou ficar brava, feliz...
Infelizmente um dos piores momentos da minha vida foi a sua morte, que não só me machucou, como a minha família toda, esses sim foram momentos dolorosos até o último minuto que eu estava em sua cidade.
Sempre a amarei, eternamente, assim como amarei pra sempre as preciosidades que ela deixou para cuidar da minha família no lugar dela, a minha tia Célia, e de mim, das minhas irmãs e do meu sobrinho, a minha mãe Gicelia. Agradeço a Deus todos os dias por ter me dado essa família linda e por ter acolhido minha bisa, que com toda certeza está muito feliz de estar no céu. É nesse dia dos finados que deixo essa homenagem a ela, pois consegui conter as lágrimas e ter forças para descrever algo sobre. E espero passar por uma dessa mais nunca, mas é a vida, não posso escolher.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Apenas dezoito.

Apenas 10(Dez) dias para meu estresse e responsabilidades se duplicarem ou até mesmo se triplicarem para sempre. Queria realmente poder diminuir minha idade, mas continuar com a vida que esta sendo, só acho que com a idade que estou já era pra eu estar fazendo outras coisas, em outros lugares. Ainda com 17, mas já se passaram muitas metas que queria ter conquistado e ficaram para trás.
Acho que é isso, ter 18(Dezoito) anos é abrir mão de muitas coisas, encarar o que vem de frente com você, desistir de coisas que você sabe que no fundo não levará a nada e prosseguir não em que o destino mostra, mas sim no que seu coração manda. É isso que farei a partir dos meus 18(Dezoito) anos.
Nem levava a sério, mas parece que quanto mais se aproxima mais expectativas eu coloco em ter essa idade, isso foi totalmente forçado psicologicamente pela sociedade que ser maior de idade é algo estrondante, como se você pudesse mudar completamente tudo de um dia para o outro, não existe isso de em tal idade você irá ter que se virar sozinho, até porque não mudará NADA, mas de qualquer forma isso fica em sua cabeça, por apesar de tudo, ser a idade em que ninguém assina nada por você. Ou seja, você estará sozinho em cometer quaisquer ações que seja errada.
Enfim, do meu fundo psicológico e espiritual, espero que depois de tudo, eu continue com uma ótima saúde, ótimos melhores amigos e que eu tenha forças pra enfrentar qualquer barreira, tanto ela como crise de existencialismo, quanto amorosa. Eu só quero que tudo termine bem e se caso eu for parar num fim péssimo,que eu leve ninguém que eu ame junto.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Teatro.

Dia vinte de fevereiro, entrei na Oficina de Teatro Sonho do Futuro, nem cheguei a comentar muito sobre, talvez até me adaptar e etc. Só que, como sempre, aconteceu tudo da forma que eu menos esperava. Na terceira semana eu já estava bem solto e já tinha interagido bastante com a turma, até porque uma das minhas amigas, a Babi entrou também e ficou mais fácil pra se destacar, daí já acreditava eu que já estava bem, mas pra figurante ou algo do tipo. Até recebermos uma noticia que ninguém esperava, uma Caravana Cultural iria passar em nossa cidade e devíamos, evidentemente, apresentar algo. Até que o professor teve a ideia do tema de surgimento/criação/fundação de Teixeira. E eu simplesmente tive dois papéis, um na abertura da peça e depois o do Pedro Guerra.
O da abertura até que foi tranquilo, mas só pelo fato de ficar mais atrás, ter mais quatro pessoas comigo e da fala ser pequena. Tirando isso, nada, porque eu estava muito nervoso, ao ponto de ficar lá atrás ou até mesmo dar um branco na hora da apresentação. Mas graças a Deus nada disso aconteceu, deu certo.
Já na segunda, eu fiquei por cerca de uns dois minutinhos no palco sozinho, não sei como eu consegui, estava morrendo de calor por baixo daquele terno, com mais nervoso ainda por estar sozinho no palco e por ter medo de errar e não saber me virar. Não conseguia ver mais ninguém da platéia, até que quando percebi, minha fala tinha acabado e a Kézia que fez a minha mulher já estava no palco comigo, me senti bem mais aliviado, pude respirar tranquilamente e seguir a apresentação. Creio eu que foi boa e por ser a minha primeira apresentação em palco, foi ótima.
Depois entrei somente para o hino, já no final, mas fomos todos, estava encharcado de suor, feliz e muito cansado. Mas mesmo assim, ali, de pé, recebendo calorosamente os aplausos do público, com todo o grupo. Aquilo foi demais, foi tudo, de arrepiar. Na próxima apresentação irei entrar mais confiante ainda e bem mais tranquilo, fazendo melhor. Só pra merecer mais ainda aqueles aplausos. Sinceramente, de uma certa forma comove a gente.
Já nos bastidores, antes da minha entrada, sempre dava uma espiada, tinha poucas pessoas, estava até bom, depois foi lotando, fiquei preocupado, recebi apoio do grupo, dos que já são veteranos e os que também não são. Até que dei mais uma espiada e vi meus amigos, dei até uma melhorada, mas mesmo assim, como já disse, entrei muito nervoso.
Bem, agora minha opinião já está formada, já sei o que quero da vida e não tem esse que vai me fazer querer outra. Já sei no que me dou bem e nesse caminho que sempre quis é que vou seguir. Uma nova vida montei, é como se eu estivesse vivendo novamente, começando do O(Zero) e nessa não errarei o passo.
Agradeço isso tudo á Deus, por ter me dado esse dom, aos meus familiares e a Estevon, o monitor do nosso grupo, por ter me dado essa chance logo de primeira e por ter confiado na minha pessoa.
Agora é tudo, uma parte da minha alma, cada dia no teatro é como se eu me fechasse pro meu mundo e estaria vivendo outras vidas, sendo ruim ou não. Mas está me fazendo bem, teatro é cultura, teatro é vida. ♥

Esse é um link de um vídeo de uma reportagem que fala da Caravana e aparece um pouco das apresentações.
 http://www.youtube.com/watch?v=IpwK9pWNBAs





terça-feira, 5 de março de 2013

Novo Raciocínio

Sinceramente? Estou surpreso comigo mesmo, talvez eu esteja crescendo ou algo do tipo. Passei a separar mais as coisas. A viver, refletir e tomar certas atitudes que machucam, mas não nos fazem mais fracos como antes. Passei a ter certas atitudes que estão mudando meu cotidiano, meu raciocínio e assim estou, com menos estresse. Foi-se o tempo de ser rebaixado e forçar um sorriso, pra mostrar que esta tudo bem. Chega, cansei de forçar, sei hoje o valor do meu sorriso, pra ficar assim dando bobeira, dando sorriso à toa pra algo que não me faz rir por dentro. 
Caralho, nem acredito onde já estou, ou melhor, ainda estou. Sim, “ainda”, na minha visão eu poderia estar bem longe e já ter feito várias coisas, faço minhas metas mentalmente e cada vez que o tempo passa, alguma fica pra trás ou pra depois, mas pelas circunstâncias da vida, infelizmente ainda não saí do lugar. Infelizmente. Mas ainda chegarei onde quero isso tudo não quer dizer que desisti e nem muito menos que perdi as esperanças.