quarta-feira, 20 de março de 2013

Teatro.

Dia vinte de fevereiro, entrei na Oficina de Teatro Sonho do Futuro, nem cheguei a comentar muito sobre, talvez até me adaptar e etc. Só que, como sempre, aconteceu tudo da forma que eu menos esperava. Na terceira semana eu já estava bem solto e já tinha interagido bastante com a turma, até porque uma das minhas amigas, a Babi entrou também e ficou mais fácil pra se destacar, daí já acreditava eu que já estava bem, mas pra figurante ou algo do tipo. Até recebermos uma noticia que ninguém esperava, uma Caravana Cultural iria passar em nossa cidade e devíamos, evidentemente, apresentar algo. Até que o professor teve a ideia do tema de surgimento/criação/fundação de Teixeira. E eu simplesmente tive dois papéis, um na abertura da peça e depois o do Pedro Guerra.
O da abertura até que foi tranquilo, mas só pelo fato de ficar mais atrás, ter mais quatro pessoas comigo e da fala ser pequena. Tirando isso, nada, porque eu estava muito nervoso, ao ponto de ficar lá atrás ou até mesmo dar um branco na hora da apresentação. Mas graças a Deus nada disso aconteceu, deu certo.
Já na segunda, eu fiquei por cerca de uns dois minutinhos no palco sozinho, não sei como eu consegui, estava morrendo de calor por baixo daquele terno, com mais nervoso ainda por estar sozinho no palco e por ter medo de errar e não saber me virar. Não conseguia ver mais ninguém da platéia, até que quando percebi, minha fala tinha acabado e a Kézia que fez a minha mulher já estava no palco comigo, me senti bem mais aliviado, pude respirar tranquilamente e seguir a apresentação. Creio eu que foi boa e por ser a minha primeira apresentação em palco, foi ótima.
Depois entrei somente para o hino, já no final, mas fomos todos, estava encharcado de suor, feliz e muito cansado. Mas mesmo assim, ali, de pé, recebendo calorosamente os aplausos do público, com todo o grupo. Aquilo foi demais, foi tudo, de arrepiar. Na próxima apresentação irei entrar mais confiante ainda e bem mais tranquilo, fazendo melhor. Só pra merecer mais ainda aqueles aplausos. Sinceramente, de uma certa forma comove a gente.
Já nos bastidores, antes da minha entrada, sempre dava uma espiada, tinha poucas pessoas, estava até bom, depois foi lotando, fiquei preocupado, recebi apoio do grupo, dos que já são veteranos e os que também não são. Até que dei mais uma espiada e vi meus amigos, dei até uma melhorada, mas mesmo assim, como já disse, entrei muito nervoso.
Bem, agora minha opinião já está formada, já sei o que quero da vida e não tem esse que vai me fazer querer outra. Já sei no que me dou bem e nesse caminho que sempre quis é que vou seguir. Uma nova vida montei, é como se eu estivesse vivendo novamente, começando do O(Zero) e nessa não errarei o passo.
Agradeço isso tudo á Deus, por ter me dado esse dom, aos meus familiares e a Estevon, o monitor do nosso grupo, por ter me dado essa chance logo de primeira e por ter confiado na minha pessoa.
Agora é tudo, uma parte da minha alma, cada dia no teatro é como se eu me fechasse pro meu mundo e estaria vivendo outras vidas, sendo ruim ou não. Mas está me fazendo bem, teatro é cultura, teatro é vida. ♥

Esse é um link de um vídeo de uma reportagem que fala da Caravana e aparece um pouco das apresentações.
 http://www.youtube.com/watch?v=IpwK9pWNBAs





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