segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aparência?

Sinto-me normal, mas normal demais pra uma sociedade que cobra tanto, nem ligo muito nessa questão, ligo mais no que penso e em o que quero, minha personalidade por muitas vezes são duvidosas ou bizarras pra muitos, não a externa, a interna mesmo, minha aparência, mas não paro pra escutar o que falam, paro pra me escutar, pra ver o que usar ou deixar de usar pelo que sinto bem, mas ainda não alcancei nessa questão como quero ser, se fosse pra pegar o que tenho e tirar o que não gostaria de usar, salvaria um calça e uma blusa, que por incrível que pareça, foi de presente, nem cuecas eu salvaria. Sim, na maioria das vezes minhas roupas são compradas por minha mãe e quando eu vou, não compro o que realmente queria primeiro pela cidade que moro não ter variedade e nem recurso, daí passei a comprar blusa normal, de uma cor só, só que voltei a pensar da maneira de antes, de pixar e pintar tudo, fazer várias tendências, minha tendências, como já fiz, mas deixarei nessa vez um profissa fazer se é que realmente farei isso.
Mas isso é de menos, o que me incomoda, opá, não, na verdade é o que incomoda as pessoas, é eu ser negro do cabelo bom e ter uma franja bem escorrida, que ao passar minha mão nela jogando para trás, faz que os seus olhos acompanhe cada onda que ela faz, te fazendo sentir a mesma sensação de leveza que sinto na hora de arrumar, mas nem é tão aí que se revoltam, é na hora que digo que curto rock, punk e etc.. Enquanto estou com a franja caída, geek no rosto, blusa da seleção brasileira, um short de praia e uma sandália havaiana, muito bizarro para eles acreditarem em mim, com meu rosto de ingênuo, comportamentos angelical e alegria constante, pra eles mal passo de poser e um "popeiro" da vida revoltado com tudo. Mas não, nem tudo que vemos é o que é de verdade, sim, eu gostaria de me caracterizar do meu jeito todos os dias, dar adeus a todas as vestimentas bizarras, que eu deixe bem claro, amo e curto rock pra caramba, mas ainda nem me considero um roqueiro, diga-se de passagem, não só pelo que visto, porque roupa não é a alma de ninguém, mas ajuda né? Mas também exigem de muito conhecimento, inteligência, peito e defensoria própria. Coisas que ainda estou em andamento, mas prefiro ser o que me sentir bem, curtindo o que gosto, usando o que uso e podendo usar quaisquer expressões, gostaria apenas de respeito e que ocultassem nessas bocas estúpidas a palavra emo, quero ser o que for a cada momento, eu mesmo, sem insistência de ninguém e nem muito menos por ser criticado por alguém que eu mudaria, aí sim, sou eu.

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